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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Luz e Trevas




O mundo tem como verdades que:
1. A LUZ é o oposto das TREVAS, que o Alto é o oposto do Embaixo, assim como o Bem é oposto do Mal;
2. Que religião é a manifestação da crença na existência de forças superiores divinas, consideradas como o Alto, a Luz, o Bem, por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem princípios éticos, prestando a essas forças superiores divinas o culto que lhe é devido;
3. Quem serve a LUZ é considerado pelas TREVAS como um inimigo;
4. Não é possível que alguma religião seja sustentada ao mesmo tempo pelo Alto e pelo Embaixo.
5. Não é coerente o indivíduo que pensa que em um sistema religioso possa se prestar culto ao ALTO e ao EMBAIXO, servindo a LUZ e as TREVAS ao mesmo tempo.
Sabemos que Umbanda é uma religião e como tal é sustentada pelo ALTO, pela LUZ para a prática do BEM. Logo, é mais do que certo que as suas linhas de trabalho são manifestadoras das Qualidades de Deus, trabalhando, única e exclusivamente, para o bem e para a evolução dos seres, não se portando em nenhum momento de modo a contradizer os seus princípios religiosos. Portanto, não é coerente pensarmos que possa existir alguma linha de trabalho de Umbanda que não obedeça aos fundamentos da religião. Sabemos, também, que Exu e Pomba-gira são os nomes de duas linhas de trabalho muito conhecidas da religião Umbanda e não sò pelos umbandistas. Como linhas de trabalho obedecem, sem qualquer tipo de exceção, a todos os princípios da religião e do que se entende por religião. Portanto, servem à LUZ e jamais às TREVAS, praticando sempre o BEM e nunca o MAL. ASSIM, SE ALGUÉM PENSA DE MANEIRA DIFERENTE, POUCO OU NADA ENTENDE DE UMBANDA. Não se deve confundir, jamais, o meio que Exu e Pomba-gira atuam como sendo o meio ao qual servem. Eles atuam nas TREVAS, sempre sustentados pela LUZ e na busca dos caminhos de LUZ para aqueles que merecem ser resgatados das Trevas. E tão somente isso. Se fosse de outra forma seria um contra-senso religioso.
Não se deve confundir um Exu ou uma Pomba-gira, verdadeiros trabalhadores de umbanda, com eguns fora da lei, quiumbas, obssessores, seres do baixo astral - os habitantes das faixas sombrias, das trevas – e que muitas vezes se apresentam com o nome deles por nossa própria culpa, pois tudo que está a nossa esquerda temos o péssimo hábito de chamar de Exu e Pomba-gira. Confundi-los com seres trevosos é admitir um contra-senso religioso: “ter o bem e o mal sendo cultuados ao mesmo tempo em uma religião”. Após essa argumentação, ficam duas questões para reflexão: você, que se diz médium de umbanda, e acha que tudo isso não está correto, então está deliberadamente aceitando ser incorporado por um ser pertencente às trevas e se dispondo a servir o mal? . Não será por incompreensão dos nossos fundamentos religiosos que tantas pessoas venham aos nossos templos pedir tudo aquilo que não tem coragem de fazê-lo em seus templos? Cabe-nos como umbandistas esclarecermos os princípios que regem a nossa religião, e afirmar a todos os cantos que não aceitamos em nossos templos, de maneira nenhuma, aqueles que buscam-na para situações levianas.
 L. C. Giordano

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