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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Apresentação das Entidades – Por W.W. da Matta e Silva.



"Forma e apresentação dos Espíritos na Umbanda"

Ao penetrarmos neste assunto, sabemos, de antemão,que vamos contrariar uma grande parte do movimento umbandista, ainda aferrada aantigas visões, porém, nosso objetivo é separar o joio do trigo, pela estranhaconfusão que o fanatismo, irmão do feiticismo, faz das Formas ou RoupagensFluídicas que os Orixás, Guias e Protetores usam nosso movimento UMBANDISTA.

Não devemos, em absoluto, aceitar as descriçõesfantásticas que "videntes", intoxicados de animismo, fazem desupostas entidades Alguns vêem Oguns Japoneses, Mongóis, Tibetanos e atéRomanos, de couraças, espadas ou cimitarras flamejantes, quando não é um"Xangô" chinês, na aparência de um velho mandarim...Outras vezes,afirmam que Oxossi é um jovem hindu ou italiano, de cabelos semicompridos, comum manto púrpura ou um homem de cor morena-jambo, com uma faixa na cinta e trêsflechas enfiadas no corpo, tal e qual o modelo fabricado pelos fabricantes desanto.

A Umbanda é a Lei regida por princípios e regras emharmonia que não podemos alterar pela simples vontade; todos os queconscientemente, tentaram alterá-la, sofreram diferentes dissabores.

Repetimos e afirmamos: a Umbanda é o movimento doCírculo Inicial do Triângulo e este, é o Ternário ou a Tríade, que exteriorizasuas vibrações através das Três Formas ordenadas pela Lei, que são místicas,pois simbolizam:

A pureza, que nega o vício, o egoísmo e a ambição;

A simplicidade, que é o oposto da vaidade, do luxoe da ostentação;

A humildade, que encerra os Princípios do amor, dosacrifício, e da paciência, ou seja, a negação do poder temporal...

As três formas que simbolizam estas virtudes são asde Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos, que ainda traduzem: o Princípio ouNascer, o Meio ou a Plenitude da Força e a Velhice ou o Descanso, isto é aconsciência em calma, o abandono das coisas materiais...o esquecimento doilusório para o começo da realidade.

No entanto, o Espírito, o nosso eu Real, jamaisrevelou, nem revelará, a sua verdadeira essência e "forma",compreenda-se bem, sua "forma-essencial".

Ele externa sua consciência, seu livre arbítrio,por sua alma, pelo corpo mental, que engendra os elementos para a formação dodenominado Corpo Astral ou Perispírito, que é uma "forma durável",fixa, podemos dizer.

Tentaremos então explicar, que o espírito não temPátria, porém, conserva em si ou forma a sua alma pelos caracteres psíquicos devários renascimentos, em diferentes Pátrias.

No entretanto, o conjunto desses caracteres psíquicosexperimentais contribui para formar a sua personalidade moral e mental,influindo decisivamente na "forma" de seu corpo astral e mesmo nafísica quando encarnado.

Poderá, pelo resgate, elevar-se ou evoluir tanto,espiritualmente, que sua imediata condição estando de tal forma purificada,anula completamente os caracteres pessoais de sua última encarnação, e o seucorpo astral pode tomar uma "forma etérica" que apaga, em aparência,aquela que caracterizou esta passagem pelo "mundo da forma humana".

Assim, devemos concluir que existe maior quantidadede formas astrais feias, baixas, de aspectos brutais, reveladoras do atrasomental de seus ocupantes espirituais, do que formas belas que expressam a LUZ,a consciência evolutiva.

Os ocupantes das formas que revelam um Karma limpo,uma iluminação interior, é que são chamados a cumprir missão na Lei de Umbanda,e por seus conhecimentos e afinidades, são ordenados em uma das Três Formas jácitadas... velando assim suas próprias vestimentas karmânicas.

Esta metamorfose é comum aos que tomam a função deOrixás ou Guias que assim procedem, escolhendo por afinidade uma dessas formasem que muito sofreram e evoluíram numa encarnação passada.

Para os que estão classificados como Protetores, emquase maioria, não se faz necessário essa transformação, porque conservam aindauma das três formas em seus corpos astrais, quais sejam: CABOCLOS,CRIANÇAS ePRETOS- VELHOS.

Saibam todos que tudo isso não é mera concepçãonossa; obedece a lógica, ao estudo e a experiência, verificadas em centenas deaparelhos(médiuns), através das respostas de suas entidades sobre o assunto.

Senão, vejamos na mais simples e clara das provas:perguntem, através de um bom aparelho (médium) que não seja do qualificado de"consciente" a qualquer Guia, quer de Xangô, Ogum, Orixalá, Yemanjá, etc.,se ele é japonês, chinês, inglês ou italiano...

Na certa responderá que não, pois, no momento, estáordenado por uma dessas vibrações ou linhas, e dirá por exemplo: sou um ogum,orixá e caboclo ou dirá, Caboclo X da Falange de Ogum Yara, Ogum Megê ou Ogumde Lei, etc.

Se forem entidades que se apresentam como Crianças,responderão por exemplo: sou Yariri, orixá da vibração ou linha de Yori, ouentão, sou "X" da falange de Yariri, Doum ou Ori, etc.Perguntem,ainda, a um que se apresente como Preto-Velho, e ele dirá que é Pai"X", por afinidade, um Congo, um Angola, um Cambinda, etc. DaVibração de Yorimá, ou da Falange de um Pai-Arruda, Pai-Guiné, Pai-Tomé que sãoorixás, isto é, chefiam Legião ou Falange.

Como poderão compreender, tudo gira e se expressanas Três Formas, ou seja, na Tríade, que, por analogia, é o reflexo da TrilogiaSagrada, o Ternário Humano, sintetizado na Unidade que é a manifestação deDEUS.

"O número três reina por toda parte noUniverso" disse ZOROASTRO, e este Universo é Tríplice em suas trêsesferas concêntricas; o Mundo Natural, o Mundo Humano, e o Mundo Divino. Até nohomem são três as partes que o formam: Corpo, Alma, Espírito. Porque foi dacombinação de Três Forças Primordiais (Espírito, Alma, Matéria) que surgiu aforma dos seres que povoam os Universos dentro do Cosmo, limitado e ilimitadoem si mesmo.

Ainda é a força sagrada do número três que forma oscultos trinitários. Exemplos: na Índia com BRAHMA, VISNU e SHIVA; aprópria unidade do cristianismo com o PAI, o FILHO e o ESPÍRITOSANTO; no EGITO é OSÍRIS, ÍRIS e HóROS; na CHINA BRAHMA, SHIVA e BUDA; na PÉRSIA de ZOROASTRO, eraOZMUD, ARIHMAN e MITRA; na primitiva GERMÂNIA, era VOTAM,FRIGA e DINAR; os ORFÍCOS, na Grécia, apelidavam de ZEUS,DEMÉTER e DIONISIUS; na antiga CANAAM era BAAL, ASTARTÈe ADONIS ECHEMUN...e os CABIRAS, povos de inconcebívelAntigüidade, regiam seus mistérios de forma trinitária, com EA (pai), ISTAR(mãe) e TAMUZ (filho) e por fim vamos chegar à Umbanda com IAMBY (ZAMBY)YEMANJÁ e ORIXALÁ (ou OXALÁ).

Citamos tudo isso, para que possa conceber, comprovas comparadas, que as formas na Umbanda de Crianças, Caboclos ePretos-Velhos, obedecem a uma Lei. Não é simples imaginação de A ou B. Segue omistério do número três... é a confirmação de uma trilogia religiosa.

Quando à chamada apresentação desses Espíritos,cremos ter ficado patente que o fazem sempre e invariavelmente dentro dessastrês roupagens fluídicas como Orixás, Guias e grande percentagem dos quechamamos de Protetores, porque, parte destes, não necessita dessa adaptação,por já conservarem como próprias.

Nesta altura, faz-se necessário uma elucidação:sabemos, pelos ensinamentos dos Orixás, que essa Lei, essa Umbanda, é viventeem outros países, talvez não definida ainda com este nome, porém, os princípiose regras serão os mesmos. Quanto às "formas" são ou poderão ser astrês que simbolizem, nestes países, os mesmos qualificativos que os nossos, ousejam os mesmos no Brasil (Pureza,Simplicidade e Humildade).

Agora por suas apresentações nos aparelhos (médium)devemos compreender como:características tríplices das manifestações chamadasincorporativas, que se externam:

Pelas flexões fisionômicas, vocais e psíquicas;

Pelo ponto cantado ou prece;

Pelos sinais riscados, ou pontos de pemba;

E essas características, salvo situações especiais,são inalteráveis em qualquer aparelhos, cujo Dom real o qualifique comoInconsciente(totalmente dirigido) ou Semi-Inconsciente (parcialmente dirigido).

Então vamos passar a identificar, de um modo geral,os sinais exteriores, os fluídos atuantes e as tendências principais dosOrixás, Guias e Protetores, através de suas "máquinas transmissoras"pelas Vibrações ou Linhas, em número de SETE:


 LINHA OU VIBRAÇÃO DE ORIXALÁ - Estas Entidades usam roupagem de Caboclos.São as mais perfeitas nas manifestações. Não fumam, mesmo no grau deProtetores, e não gostam de ser solicitadas sem um motivo imperioso além das 21horas. Suas vibrações fluídicas começam se fixando pela cabeça, por cima, naaltura da glândula pineal e vai até aos ombros, com uma sensação de friagempelo rosto, tórax, e certo nervosismo que se comunica de leve ao Plexo Solar. Arespiração faz-se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiroslongos. O movimento que indica o controle na matéria vem com um sacolejo quaseque geral no corpo.

Falam calmo, compassado e se expressam sempre comelevação, conservando a cabeça do aparelho (médium), ora baixa ora semilevantada...

Seus pontos cantados são verdadeiras invocações degrande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumiremuma "chefia de cabeça" e quase nunca uma função auxiliar efetiva (umdos Orixás Chefes, senão o mais antigo, é o Caboclo Urubatão; o autor, em seueterno "peregrinar" em incontáveis "terreiros", teve momentosde verdadeira "agonia mental" quando era obrigado a cumprimentar"aparelhos" com "encosto" de Exu, dizendo-se, por vaidadeou puro animismo, ser aquela entidade. Esta "agonia" era por ver astremendas falhas da "representação", vistas e sentidas por seuspróprios companheiros, que olhavam a "cena" divertidos e irônicos).

Baixam raras vezes e só o fazem a miúdo, quandoencontram a mediunidade de um ou outro em excelente estado mental, e moral.

Seus sinais riscados são quase sempre curvos eformam desenhos de grande beleza: dão a Flecha, Chave e Raiz.

As entidades apresentam-se invariavelmente calmas,quase não falam, consultam pouco e não assumem "chefia de cabeça",porém são sempre auxiliares.


LINHA OUVIBRAÇÃO DE YEMANJÁ- Fazem sentir seus fluídos de ligação pela cabeça, braços e joelhos.Balançam o corpo do aparelho (médium) suavemente, levantando os braços emsentido horizontal, flexionando e tremulando as mãos, arfando um pouco o tórax,pela elevação respiratória e balançando a cabeça, tomam o controle do médium.Não dão gemidos lancinantes nem fazem corrupios com um copo de água seguropelas mãos no alto da cabeça como se estivessem em exibição circense.

Gostam, issosim, de trabalhar com água salgada ou de mar, fixando vibrações, porém serenossem encenações. Suas preces cantadas ou "pontos" tem o ritmo triste,falam sempre no mar e em Orixás de sua linha. Seus pontos riscados são decontornos longos e dão a Flecha, a Chave e a Raiz.


LINHA OUVIBRAÇÃO DE YORI - Essasentidades, altamente evoluídas, externam pela máquina física, maneiras e vozesinfantis, mas de modo sereno, às vezes apenas um pouco vivas. Nunca essasridicularias, onde certos "cavalos", usando e abusando do chamado Dom"consciente", expelem seus subconscientes atulhados de supertições evícios de origens, com gritos e " representações fúteis."

Atiram seusfluídos sacudindo ligeiramente os braços e as pernas e tomam rapidamente oaparelho pelo mental.

Gostamquando no plano de Protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas semdesmandos.

Dãoconsultas profundas e são os únicos que adiantam algumas provações que aindatemos que passar, se insistirmos nisso. Tornamos a lembrar, isso, apenas seestiverem em aparelhos(médiuns) de excelente grau mediúnico.

Suas precescantadas falam muito em Papai e Mamãe do Céu e em mantos sagrados. São melodiasalegres, umas vezes, tristes , e não esses ritmos estilizados que é comumouvirmos.
Seus pontos riscados são curtos e bastante cruzados pela Flecha, Chave eRaiz.

 LINHA OU VIBRAÇÃO DE XANGÔ - Essas entidades usam a forma de Caboclos, e se entrosam no CorpoAstral de maneira semibrusca, refletindo-se em arrancos no físico; suasvibrações atingem logo o consciente do aparelho (médium), forçando-o do tórax acabeça, em movimentos de meia rotação e pela insuflação de suas veias dopescoço, com aceleração pronunciada do ritmo cardíaco, na respiração ofegante,até normalizarem seu domínio físico.

Emitem não um urro histérico alucinado que traduzem como"KA-Ô", acentuando as sílabas, e sim uma espécie de som silvado, dagarganta para os lábios, que parece externar o ruído de uma cachoeira ou de umsurdo trovejar...

Não gostam de falar muito. Seus pontos cantados são sérias invocações,de imagens fortes e podem ser cantados em vozes baixas.

Seus pontos de pemba ou sinais riscados fixam o mistério da Flecha,Chave e da Raiz.

LINHA OU VIBRAÇÃO DE OGUM - Têm a forma de Caboclos. Estas entidades vibram também com forçasobre o Corpo Astral, fixando seus fluídos pelas costas e cabeças, precipitam arespiração e tomam o controle do físico, quando o alteram para um portedesempenado.Geralmente dão uma espécie de "brado" que, num bomaparelho, se entende bem as duas sílabas da palavra OG-UM, como invocação àVibração que o ordena.

Jamais esses brados podem ser confundidos com certos "uivos elatidos" que se escutam em "alguns" lugares, em pessoas que sedizem mediunizadas (incorporadas), com esgar e olhos injetados de vermelho, queindicam bebida alcoólica ou auto sugestão.

Esses espíritos gostam de andar de um lado para outro e falam de maneiraforte, vibrante e em todas suas atitudes demonstram vivacidade. Suas precescantadas ou pontos traduzem invocações para a luta da fé, demandas, etc.

Seus pontos riscados são semicurvos e revelam a força da Lei de Pembapela Flecha, Chave e Raiz.


 LINHA OU VIBRAÇÃO DE OXOSSI - Têm a forma de Caboclos; os Orixás, Guias e Protetores sãosuaves em suas apresentações ou incorporações. Jogam seus fluídos pelas pernas,com tremores e ligeiras flexões das mesmas(nesta altura daremos um alerta aosirmãos de todos os graus que forem aparelhos em função de chefia:é de proporçãoassustadora que se observa na maioria dos aparelhos que diz incorporarcaboclos, principalmente de Oxossi , um vício ou uma propensão oriunda dosubconsciente, fortemente influenciado por "conhecimentos externos",em simularem um aleijão da perna, geralmente a esquerda, como se todos osespíritos, na forma de caboclos, fossem ou tivessem sido defeituosos da ditaperna. Um Orixá de luz, um Guia evoluído, não conserva em sua forma astral,essa mazela, que deixou através do resgate purificador dos erros que geraramaquela encarnação, que ficou apenas como experiência de uma fase escura de seupassado...talvez que, um ou outro, no grau de Protetores, por necessidade deseu próprio KARMA, conserve essa conseqüência, mas daí generalizar o hábito,não passa de infantilidade, ou então, acham que devem conservar uma pernaflexionada, conforme a tem a imagem de S. Sebastião, supondo que todos oscaboclos são seus enviados e obrigados a manter a mesma postura...)

Assim, como vínhamos dizendo, essas entidades fluem suavemente pelacabeça até a posse total ou parcial.

Falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seusconselhos e trabalhos.

Suas preces cantadas traduzem beleza nas imagens e na música: sãoinvocações, geralmente tristes, as forças da Espiritualidade e da Natureza.

Os pontos riscados são de sinais elegantes, pela Flecha, Chave e Raiz.

  
LINHA OU VIBRAÇÃO DE YORIMÁ - Essas entidades são verdadeiros magos, senhores da experiência edo conhecimento em toda espécie de magia. São os Orixás-Velhos da Lei de Umbanda- São donos dos mistérios da "Pemba" nos sinais riscados, da naturezae da Alma Humana.

Têm a forma de pretos-velhos e se apresentando humildemente, falando umpouco embrulhado, mas, sendo necessário, usam a linguagem correta doaparelho (médium) ou do consulente.

Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo,sempre numa ação de fixação e eliminação, através de sua fumaça.

Falam compassados e pensando bem no que dizem. Raríssimamente assumemchefia de cabeça, mas invariavelmente são os auxiliares dos outros Guias, ouseja, o "braço-direito".

Seus fluídos são fortes , porque fazem questão de "pegar bem"o aparelho(médium). Começam suas vibrações fluídicas de chegada, sacudindo comcerta violência a cabeça.

Cansam muito o corpo físico, pela parte dos rins e membros inferiores,com a posse do aparelho, conservando-o sempre curvado. Seus fluídos de presençavem como uma espécie de choque nervoso sobre a matéria e emitem um resmungadoda garganta aos lábios, quando se consideram firmes na incorporação.

Os pontos cantados são os mais tristes entre todos e revela um ritmocompassado, dolente, melancólico; traduzem verdadeiras preces de humildade.

Os pontos riscados obedecem a uma série de sinais entrelaçados, as vezesreto, outros em ângulo. Temos encontrados neles, semelhantes a certas letrasdos alfabetos primitivos ou templários e dão logo os três sinais riscadosexpressivos da Flecha, Chave e Raiz.

Outrossim: nas "formas" de pretos e pretas-velhas, existem osque se apresentam, por afinidade, como um angola, um cambinda, um congo,etc., ecostumam até conservar em sua "forma astral", certa reprodução de característicasque identificavam chefia, função,etc, entre os povos da raça negra, muito comumentre os que são qualificados como Protetores.

Estas afinidades também são semelhantes nos espíritos que têm a forma decaboclos, comum aos que possuem ainda o evolutivo de protetores.

Quanto a "forma" ser nova ou velha, não altera a essência dacoisa, pois no fundo, é o mesmo.

Essas são, em síntese, a "milonga" das Três Formas em suasapresentações na UMBANDA. Somente os SETE ORIXÁS principais decada linha são não incorporantes... porém, já o dissemos algumas vezes,excepcionalmente, conferem suas vibrações diretas sobre UM ou no máximo SETEaparelhos(médiuns), quando, dos espaços siderais, eles observam a Lei sendochafurdada e confundida na idolatria, como o está sendo nos tempos presentes...

Certa maioria continua "reverenciando" estátuas a granel, debruxos e bruxas e de supostas representações de EXU com serpentes,ferrão, cornos, capas pretas ou vermelhas do suposto DIABO daMITOLOGIA...

Tudo isso, em crescendo assustador e deprimente, pois que, já sãoexistentes em dezenas e dezenas de "terreiros", sendo cultuados com"comes e bebes..."

E é então que essas vibrações diretas se fazem ouvir através das vozesdos pequeninos que se tornam grandes, quando se trata de recompor as VERDADESPERDIDAS que refletem a própria LEI do VERBO.

Obs: Este Capítulo, pertence a Portentosa obra UMBANDAde TODOS NÓS, terceira Edição de 1969, escrita pelo Grande Mestre eprofundo conhecedor dos MISTÉRIOS de UMBANDA, W.W. da MATTA e SILVA.


Vejam, caros irmãos, a quantos anos foi escrita esta obra que continuaatualizadissíma. Nós não poderíamos nos furtar de colocar este capítulo, paradiscernimento e estudo de nossos irmãos, que tanto anseiam por conhecimento eluz, esperando ter contribuído um pouco , levando estes conhecimentos a todosos irmãos.

Se algum irmão, desejar estudar, aconselhamos se for possível as obras deW.W. da Matta e Silva, que se encontram para vender, assim como de seudiscípulo F. Rivas Netto, assim como outros.

Agradecemos a leitura destas páginas e esperamos que muitos possam tirarproveito, pedindo a OXALÁ, que ilumine todos os nossos passos, derramandosobre nós a sua Luz Divina.

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