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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Palavra Paranormalidade



Através da palavra Paranormalidadeestamos evitando, neste contexto, falar emMEDIUNIDADE, termo que se tornou demasiado comum e que tem sido explorado de modo pouco elegantepelos que contra ela se voltam  e até negam a sua existência.  Há também um outro motivo: a mediunidade é, apenas, uma dasformas da Paranormalidade humana.

Médiuns ou Paranormais todos somos em diferentes graus, mas nem sempre nos damosconta disso ou disso não cuidamos com o devido zelo. 

A razão deste artigo é justamente alertar os que se debatem num mar dedúvidas ou que pouca informação possuem sobre esta faculdade de intermediáriosentre o Céu e a Terra ou de canais de recepção e transmissão de recadosou de exteriorização de fenômenos que causam espanto ou conduzem abate-bocas inúteis.

CUIDADOS BÁSICOS:
Seja qual for o seu tipo deparanormalidade é de todo sábio informar-sesobre o que está realmenteacontecendo com você.  Não vá atrás de palpites (seus ou dos outros) nemse deixe levar pelo que os livros dizem,pois há bons e maus livros no mercado.  Tenha sempre presente o ensinamento que preconiza que "pior do que uma mentiraé uma verdade mal compreendida".

A sua paranormalidade podemanifestar-se de uma infinidade de formas eelas variam de zero a infinito, com inúmeras peculiaridades que são comovariações sobre o mesmo tema.  Umparanormal jamais será exatamente igual aooutro.  Haverá sempre uma pesada ou Tênue diferença entre um canale outro.

Em primeiro lugar o quevocê precisa saber é se é, de fato, um(a) paranormal ou, apenas, uma pessoa quedeseja muito isso, mas nunca conseguesentir nada que demonstre pertencer ao rol dos paranormais.  Se você foruma pessoa impressionável é mais do que certo que acabará pensando que é médiumde incorporação e que alguma "entidade" está se aproximando devocê.  Caso você insista, sem fazer as devidas indagações ou verificações,acabará gerando um conhecido fenômeno chamado "animismo", que, namelhor das hipóteses, tanto pode ser uma farsa consciente quanto umamistificação inconsciente.  O mundo está cheio de pessoas assim! Pensamestar sendo comandadas por algum espírito, mas, na verdade, estão apenas sendovítimas de uma forte ilusão que poderá, até, no devido tempo, levá-las primeiramentea um analista, se tiverem dinheiro, ou a um manicômio, que também não é coisa barata.

Há paranormalidades quepodem ficar em estado latente (quase sem uso), enquanto outras há que exigem oseu exercício de modo mais pleno.  Isso vai depender da missão de cada umno planeta.

Se a sua paranormalidadelhe tiver acompanhado desde o berço como karma de trabalho você dela nuncapoderá fugir, por mais esforços que faça, a não ser que deseje levar uma vidade muito sofrimento e diversificadas dificuldades.

Se a sua paranormalidadefor o Dom da cura pela imposição das mãos ou do passe magnético, o seu não usoprovoca um choque de retorno dasforças ódicas que emanam da ponta dos dedos e esse retorno desencadeia diversasdoenças de cunho neurológico.

As conclusões sobre aregressão da memória para a cura de traumas da infância ou, maisambiciosamente, para escarafunchar vidas pregressas é um mau hábito quando, porinsistência do consulente, os hipnotizadores tentam ultrapassar a barreira doútero.  Disso pode resultar, por vezes, um conhecimento positivo paraconduzirmos nossa atual vida ou pode trazer-nos as mais idiotas ilusões, principalmentese tivermos ido parar nas mãos de um charlatão.

No entanto, o que éparanormalidade? O que é mediunidade no seu sentido mais amplo e profundo? Omédium ou paranormal é um merointermediário entre o Mundo Visível e o Invisível.  Como, porém, o assimchamado Mundo Invisível compreende diversificados planos de existência, tantoem cima como em baixo, você, caso não tenha cuidado, poderá se tornar um canalou um intermediário do Astral Inferior, cujos habitantes se acham bastanteinteressados na posse da sua mente, só que para objetivos diferentes daqueles preconizadospelo que chamamos de BEM...

Há na literatura espíritae/ou parapsicológica toda uma rica paleta de fenômenos espetaculares e ainda emfase de análise pela Ciência Oficial.  Sob esse ponto de vista a CiênciaOficial nos presta um inestimável ajuda na separação do joio e do trigo. O bom espiritualista bebe da água haurida de ambos os lados, dissotirando uma salutar conclusão a meio caminho dos extremos.

Fenômenos como atelepatia, o hipnotismo, a telecinese, a projeciologia, a psicografia, aescrita automática e a xenoglossia já estão em fase de adiantadosestudos em laboratório, graças à boa vontade e a proverbial cooperaçãoespontânea de alguns sensitivos democráticos. Nem sempre as conclusões, ainda que provisórias, desses estudos vêm alume, o que explica saber-se tão pouco sobre o que rotulamos erroneamente deopiniões antipáticas de nossos "adversários".

Os estudos sobre a assimchamada regressão da memória, seja para tentar cura de algum trauma da infânciaou simplesmente para escarafunchar quem poderíamos ter sido em uma ou mais denossas vidas passadas é uma coisa que devemos receber com muita reserva eredobrado cuidado. O diagnóstico precisa ser examinado com bastante sensocrítico, a fim de não virarmos caricaturas de príncipes, sultões ou sábiasciganas especializadas nas artes do baralho.

A xenoglossia é umfenômeno que recomendamos seja metabolizado com redobrado cuidado, pois nemsempre o idioma que o médium diz que está falando corresponde à realidade. O caso de Bridey Murphy, que ficou famoso há muitos anos pela pena deMorey Bernstein, repercute ainda hoje como uma fraude inconsciente, já quereúne um misto de ilusão quanto passado e uma falsa xenoglossia, pois o idiomafalado pela médium (o irlandês) era, apenas, a reprodução desordenada dehistórias e frases soltas a ela transmitidas na infância por sua babáirlandesa.  Se, numa suposta incorporação, o médium começar a falar árabe,alemão ou flamenco conviria procurar alguém que realmente fale esses idiomas, afim de bater um papo com o "espírito" comunicante.

Se você ou um(a) amigo(a)acham que, em transe, estão falando Inglês, Francês ou Alemão convidem, porfavor, uma pessoa dessa nacionalidade e tentem fazer com haja entre eles umdiálogo comum. Esta providência revelará o fenômeno como autêntico, se for ocaso, ou porá a nu uma mistificação consciente ou inconsciente.

Se você adivinhapensamentos ou tem premonições ou sonhos premonitórios que impressionam a quemos ouve, procure estudar de que tipo são essas premonições ou de que naturezasão os seus sonhos, porque, antes de mais nada, você precisa saber para que serveessa faculdade ou se ela só serve para prever desgraças dentro ou fora da suafamília e plantar o horror entre seus amigos ou colegas.  A maioria dossonhos vem de forma simbólica, de modo que, sem entender o símbolo onírico,você corre o sério risco de ficar "lelé da cuca".  Não tenteinterpretar o que não conhece.  Isso pode ser muito perigoso, tão perigosocomo viver vendo fantasmas até na hora de usar o toilete.

Vigiando e tendo todo ocuidado com aquilo que você chama de "sua paranormalidade" você iráadquirir um salutar senso crítico quanto à" paranormalidade dosoutros".  Temos de aprender a ser duros com nós mesmos antes deensaiarmos essa dureza com os outros.  Nada de dois pesos e duas medidas!Sejamos sempre autênticos e honestos em nossas pesquisas da paranormalidade.

Projetar o corpo astral éoutra ambição muito ao gosto das pessoas impressionadas e/ou curiosas. Viajarno Astral passou a ser uma faculdade que confere "pedigree" a quem apossui.  As pessoas que dizem sair do corpo são alvo de muitas atenções ese tornam o centro de convergência dos interesses nas salas de visita. Todos querem aprender como é que se faz isso, se são necessários muitos exercícios,o que é que o viajante vê e ficam loucas para fazer esse tipo de turismo sempassaporte.  Querem visitar as "moradas da Casa do Pai" com amesma sofreguidão com que almejam, algum dia, conhecer Londres.  Paris ouNova Iorque.  Os mais atrevidos (e mais burros) querem sair do corpo paraverem suas amantes ou namoradas tomando banho ou mudando de roupa antes dedormir, escutar o que é que elas dizem na sua ausência ou descobrir algumsegredo de família que lhes possa render alguma vantagem, seja ela pecuniáriaou não.

Caso você seja um dos raroscasos de pessoas que, de fato, já trazem de berço a faculdade de sair do corpoe dessa saída guardar consciência,ainda assim é de todo recomendável que você estude essa faculdade com toda ahonestidade e procure alguém que faça o mesmo ou que tenha estudado isso hámais tempo.  Não saia do corpo com a mesma facilidade com que sai para irao cinema, ao teatro ou a um show de rock.  Tal como o sono, a saída docorpo é uma experiência de pré-morte física, o que significa que, não tomandoas devidas precauções, você pode fazer uma viagem sem volta...

Ao destacar-se do corpofísico o corpo astral a ele ainda está unido por uma tênue corda elástica, cujaruptura desencadeia a morte físicainstantânea.  Logo, alguém que não interessa quem possa ser, seja essealguém uma pessoa encarnada ou desencarnada, tem de ficar tomando conta dessa"corda", a fim de que ela não se rompa nem seja unidacompulsoriamente a outras cordas menos luminosas atreladas a entidades sombriasdo Astral Inferior.  Trata-se, portanto, de uma aventura arriscada,executada fora do corpo físico, que tem a sua razão de ser mais profunda e quenão se resume numa simples saída como quem sai para comprar pão.  A finalidademaior das saídas do corpo são o aprendizado oculto e as curas a longas distâncias.

Recomendamos fortementeque os leitores não se deixem seduzir pela saída do corpo e que só o façamdevidamente escorados em suas proteções humanas e divinas.

Saibam os que ainda nãosabem que a manipulação das cartas divinatórias (tarô, baralho cigano, etc) écomposta de 80% de intuição e de 20% de técnica oracular.  Quanto maisintuitiva for a taróloga ou a cartomante mais precisa serão suas interpretaçõessobre a disposição das cartas.  Em casos especiais uma entidade invisívellhes sopra ao ouvido o que devem dizer ao consulente.

E também o que não devemdizer...

A vida de um médiumautêntico, ou seja, aquele cuja paranormalidade é a de "incorporar"guias ou mentores espirituais para fins de atendimento aos necessitados não é enem pode ser igual à vida que todos vivem, sob pena de sua aura se tornar, pelomau comportamento, infensa à atuação da influência do guia, mas propensa àatuação de obsessores.  A reincidência contínua no mesmo erro pode levar,como aconteceu a José Arigó, para citar apenas um exemplo, à interrupção bruscado fio da vida, a fim de que o sensitivo rebelde não acumule mais karmanegativo.

Portanto, seja qual for asua paranormalidade, cuide dela e não se deixe nunca seduzir pela vaidade comrelação aos dons possuídos, pois istotambém conduz à abertura de flancos na sua aura, por onde entrarão influênciasavessas ao seu equilíbrio emocional.  Oguia espiritual terá dificuldades em se aproximar e, de repente, não conseguirámais influcenciá-lo(a),o que mexerá com os seus nervos e poderá conduzir, até,a uma mistificação consciente de sua parte.  As pessoas se afastarão,deixarão de vir ao seu encontro e, em breve, você será desmascarado(a) porqualquer pesquisador de fundo de botequim.

Cuidado com"inspirações" falsas ou com falsos juízos alheios a respeito do seuestilo de escrever, tocar um instrumento, pintar ou esculpir .  Você podepintar semelhante às técnicas de um Matisse ou de um Delacroix, mas isso nãoquer dizer que você esteja sendo um médium desses espíritos.

Você pode esculpir à modado Aleijadinho, mas isso não significa que Antônio Francisco Lisboa esteja aoseu lado na hora do trabalho.  Você pode produzir versos alexandrinosmagníficos no estilo satírico de Guerra Junqueiro, mas isso não lhe autoriza ajulgar ou a deixar que pensem que o exímio poeta português esteja escrevendopelo seu punho.  É fácil imitar estilos de escrever e, por vezes, fazemo-loinconscientemente.  Se, por exemplo, ficarmos lendo livros de um mesmoautor durante muito tempo nosso inconsciente tende a absorver o seu estilo eescreveremos quase que como ele.  Portanto, todo o cuidado é pouco nosentido de chegar a conclusões apressadas.  Devemos estar permanentementeatentos no sentido de não nos deixarmos levar pelos truques do nossoinconsciente, já que ele pode levar a ilusões muito desagradáveis quandodesmascaradas.  

Para uma pessoa que tenhabom ouvido e algum conhecimento musical não será muito difícil criar algumacomposição que lembre muito o estilo deste ou daquele grande mestre da música. Antônio Carlos Jobim, por exemplo, tinha muitas semelhanças em suas obrascom a música de Villa-Lobos e Ravel, embora conservasse estilo próprio.

PRECAUÇÕES EXTERNAS:
Vá aprendendo, aos poucos,a não se deslumbrar com muita facilidade ante alguns fenômenos que lhe pareçamfantásticos, insólitos ouinexplicáveis.  Coloque a emoção na gaveta e pise com cautela no campofenomênico.  Nem tudo é o que parece.

Hoje as assim chamadassessões de materialização estão se tornando cada vez mais raras, embora fossema "coqueluche" dos primórdios do séculoXX, só rivalizando com as sessões de mesa acompanhadas de batidas("raps") no tampo da peça como formas de comunicação.  Se for aalguma examine o ambiente de cabo a rabo antes e depois da reunião.  Apresença da fraude é uma constante nesses ambientes.  Raras, raríssimasforam e continuam sendo as materializações autênticas.

Desconfie de quem se gabada própria paranormalidade.  Examine a profilática distância quem seorgulha da força mental que tem ou que adquiriu através de exercícios. Olhe de esguelha para quem se autopromove quanto a dons paranormais ou quegosta de se exibir entortando garfos ou encurvando colheres. Grandesilusionistas, como Houdini e David Copperfield, foram homens que produziramverdadeiros milagres diante dos olhos alheios, mas nem por isso aceitavam omundo sobrenatural.

Aprenda, mesmo acontragosto, que você vive, há muito tempo, num mundo de ateus, cépticos,trapaceiros e hedonistas. Assim sendo, proteja com as cores do silêncio e doanonimato a sua paranormalidade para não acontecer de duvidarem dos seus donsou de armarem arapucas insidiosas contra você.  Resista, o mais que puder,aos apelos da mídia.  Bons paranormais não viram atração de programas deauditório nem se prestam a aumentar o IBOPE das grandes emissoras.

Seu coração e sua mentesão as peças mais importantes do seu EU.  Não descure delas! Essas peçassão, ao mesmo tempo, as páginas maisimportantes desta vida que você está vivendo agora, seja qual for o seu nome,credo, nacionalidade ou raça.  Será observando ossentimentos que você abriga no coração e os pensamentos que lhe são maisfreqüentes que DEUS saberá exatamente quem você é e que méritos autênticospossui por baixo, por vezes, de uma pretensa religiosidade ou, se quiser, deuma religiosidade de fachada.

Se a Magia ou o Esoterismolhe forem simpáticos não se perca no turbilhão dos pentáculos ou mandalas. Use a paranormalidade que houver aperfeiçoado através dessesconhecimentos ocultos para contribuir, do seu modo e jeito, para ajudar a quemprecisa.  Se houver uma disposição sua disso nesse sentido não deixarão desurgir oportunidades de AMAR SERVINDO e de SERVIR AMANDO.

No bastante extenso mundodos OPERÁRIOS DA GRANDE OBRA, que se estende para além das galáxias conhecidas,você terá um papel a desempenhar e esse papel é tão importante quanto qualqueroutro.  No AMOR e no SERVIÇO não existem hierarquias, pois todas as peçashumanas, quando bem afinadas com o EU SUPERIOR, trabalham em uníssono com asinvisíveis filigranas da HARMONIA UNIVERSAL.  Portanto, todos os trabalhose todas as contribuições, partam elas de onde partirem, têm igual valor dentrodo TODO a que pertencem.

Não há pessoas superioresnem inferiores.  O que há - e isso não podemos negar! - são pessoas que jáchegaram mais perto de Deus e outras queainda estão longe ou em processo de aproximação.  Afinal, somos beduínos acruzar o mesmo deserto e é sempre no mais profundo âmago de nossos desertosíntimos que encontramos a TRILHA SAGRADA que conduz ao Templo da Esfinge.

Seja como médiumkardecista, médium de Umbanda, médium de Candomblé, autoridade em Magia ou comalto destaque nos conhecimentos do Ocultismo, da Bruxaria, do Paganismo, doXamanismo, do Esoterismo ou de qualquer outro "ismo" que lhe permita reunirpoderes a serviço do mundo, olhe sempre com muita cautela ao seu redor para quevocê não seja nem vítima das ciladas do Astral Inferior ou de qualquersentimento que o faça sentir melhor do que os outros.

Não permita que MAYA oiluda desse modo tão ridículo! Lute contra as tentações da fama e resista oquanto possa às carícias do elogio.  Dispense aplausos e queira sempre serigual a todos, sem distinção, porque, afinal de contas, mesmo parecendodiferente, você, no fundo, é um ser humano igual a todos os seres humanos.

Sheik Al Kaparra

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mensagem de Pai Benedito de Aruanda



Salve meus filhos!

Salve Deus!

Salve Nosso Senhor Jesus Cristo!

Salve todos os Orixás!

Esse Nego Velho é um velho rezador.

Aprendeu a fazer as coisas, rezando.

Tem muita coisa que se pode aprender na Umbanda.

Mas de todas, a primeira é aprender a rezar.

Não é mesmo?

Você pode rezar uma reza conhecida.

Mas a melhor, é aquela que fala no seu coração, em Deus.

Tudo que se faz, se faz um firmador em Deus.

Se acorda, acorda com Deus.

Se toma um café, toma com Deus.

Se trabalha, trabalha com Deus.

Se tem um momento para se divertir, agradece a Deus.

E assim, se vai rezando. Não é mesmo?

Quando perceber que está fazendo alguma coisa

E não tem nada mais para pensar. Vai rezando.

Vai se demorando a passar o tempo.

Vai se demorando para dormir.

Então, se vai rezando até que durma.

Se está esperando alguém e esse alguém não chega. Vai rezando.

Porque ninguém, realmente, pode dizer, em algum momento da vida, que nãotem o que fazer.

Porque sempre tem o que fazer, meus filhos.

E quando não tiver o que fazer, vai rezando.

Que é para não ficar desocupado. Não é mesmo?

Porque a cabeça desocupada, não é coisa muito boa.

A não ser que se esteja esvaziando a mente, na fé.

No momento que parar os pensamentos, Deus é uma presença.

Então, é isso que "suncês" fazem, quando dizem:

"Salve sua retirada".

Sentar, meditar, também é uma reza.

Porque é uma reza que fala com Deus, para além das palavras. Não é issomesmo?

Porque quando esvazia a mente, mas ainda assim, o coração está em Deus,então, é uma reza poderosa, que pode mudar a vida de uma pessoa.

E antes de querer mudar o mundo, antes de querer mudar a vida dosoutros, há de se querer mudar a própria vida.

Não é mesmo?

Porque o outro só muda, se você mudar.

Se você não muda, então não há de pensar que vai mudar alguma coisa forade você, se dentro continua tudo a mesma coisa.

E quando você descobrir a mudança para melhor, então, não precisa maisse preocupar em querer mudar o mundo, também.

Porque aquele que muda para melhor, já olha o mundo com outros olhos.

Cada um vê o que quer.

Onde um vê sofrimento e dor, o outro vê oportunidade de crescimento, deaprendizado, de lição, de paciência, de resignação.

Se a vida é sofrida, então, há de se pensar que a vida são muitas.

E que melhor uma vida sofrida, com resignação, do que muitas vidasdesperdiçadas na revolta.

Porque um coração revoltado, às vezes, vira pedra e desperdiça duas,três vidas... Mas um coração resignado, é aberto para outras vidasmelhores.

Se não fosse assim, não tinha Preto Velho, na Umbanda.

Não é mesmo?

Se tem cá, a Linha dos Velhos, escravos que foram, é para ensinar que alibertação maior, não é do corpo.

A libertação maior é do seu querer, da sua alma, do seu espírito.

Porque há lugares que um bom coração e uma alma em Deus, podem ir, e queas pernas jamais poderão lhe levar.

Com dor ou sem dor, com sofrimento ou sem sofrimento, numa condiçãodifícil ou fácil, todo mundo vai ficar velho e vai morrer.

Então, que se aprenda que, se dessa vida alguma coisa se leva, é um bomsentimento.

Porque se a vida não é igual de uns para os outros, é porque, mesmo quevocê não conheça os motivos, cada um antes de chegar aqui, veio de um lugardiferente.

Porque todos são iguais e ao mesmo tempo, são diferentes.

Cada um é um, e todos ao mesmo tempo, também são um.

Porque Deus é um, mas muitos são os seus filhos.

Que juntos, também são um.

Mas enquanto não conseguirem se juntar, continuam sendo muitos.

Porque se Deus é um, uma verdade e uma única vida.

As diferenças que nós mesmos criamos, é o que separa.

E é o que carrega a dor.

E que carrega de uma vida para outra.

Então, se não se conhece os motivos e a razão, das dores que se carrega,é melhor cada um fazer o melhor que pode, para não aumentar ainda mais, essador.

Porque a revolta só faz aumentar a dor.

A sabedoria do Preto Velho, não pertence a ele.

Pertence a Deus.

Quem tem fé e crê, sempre encontrará boas respostas, para cada problemada vida.

Quem não tem, nenhuma resposta serve.

Então, é só fazer a sua opinião.

Cada um tem a oportunidade de escolher.

Não exatamente qual vida e qual situação.

Não agora, mas escolheu ser quem é.

Mas ainda assim, pode escolher crer ou não crer.

Então, quem crê, há de se viver melhor um dia atrás do outro,independente do que aconteça, com fé.

Que assim seja, meus filhos!

Deus abençoe vocês!

Hi, hi, hi...(Pai Benedito Ri)

Enquanto isso, é melhor a gente ir cantando e dançando. Não é mesmo?

Tocando os atabaques e cantando para Deus.

Porque se a gente pode ter fé, cantando e dançando, então, é melhorainda.

Não é mesmo, meus filhos?

Porque se Deus é bom, tudo que se faz de bom, há de ser de Deus, também.Não é mesmo?

Salve suas forças!

Deus abençoe!

Mensagemtransmitida por, um dos milhares de, Pai Benedito deAruanda, por meio de seu médium, Pai Alexandre Cumino, em 05/08/11, sextafeira, atendimento espiritual, com consulta, gira de Pretos Velhos, com chamadadas Crianças, sustentada por Pai Obaluayê e Mãe NanãBuroquê. Templo/EscolaColégio de Umbanda Sagrada Pena Branca.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Roupa Branca na Umbanda



A cor branca navestimenta dos médiuns.

Dentre os princípiosda Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento, é o uso daroupa branca. A cor branca é um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade jáutilizados.

A roupa brancatransmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outrosvalores de elevada estirpe. A cor branca contem dentro de si todas as demaiscores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, poistemos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendoque Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixásrestantes. A roupa branca usada pelos médiuns, não dará oportunidade às pessoasque adentram um terreiro, etc. de saber qual o nível social, cultural, intelectualdos médiuns que fazem parte do mesmo, pois o branco significa IGUALDADE. Essaroupa branca, é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho ecuidado. Devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, devem estar sempre longedo contato direto com as forças deletérias, devem estar dentro do vestiário doterreiro ou em casa sendo lavadas. Quando essas roupas ficam velhas, estragadas,jamais deve-se jogar fora ou dar, deverá ser despachada, pois trata-se de uminstrumento de trabalho do médium. Nunca se deve vir vestido de casa, e sim,vestir suas roupas brancas, pois se você vai trabalhar sem o banho e com roupasque andou pelas ruas, tento o médium quanto as roupas estão impregnados decargas fluidico-magnéticas negativas, que por conseguinte interferem no campo áuricoe perispiritual do médium. Portanto, tomar o banho e vestir as roupas brancas éde grande importância. Além disso, o branco é uma cor relaxante, que induz opsiquismo à calma e à tranquilidade.

Em 16 de novembro de1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foifundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade,o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da novareligião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentreoutras coisas, que todos os sacerdotes (médiuns) utilizariam roupas brancas.Mas, por quê? Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundoconhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrerde toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maioressímbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosasdo continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevadasabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticasutilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco,que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes. Os antigos druidas tinhamna cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, dotangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assimchamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suasvestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos. O próprioCristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecidobranco nas peregrinações e pregações que fazia. Nas guerras, quando osadversários, oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam decomportamentos irracionais e manifestavam sincera intenção de encerrarem acontenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras brancas! O que falar então dovestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros,dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Porquê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, pazespiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se não bastassetudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da corbranca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton. Este grande cientistado século XVII provou que a cor branca contém dentro de si todas as demaiscores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, poistemos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás, sendoque Oxalá, que tem a cor branca como representação, supervisiona os Orixásrestantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, aIrradiação de Oxalá contém dentro de sua estrutura cósmico-astral todas asdemais irradiações (Oxossi, Ogum, Xangô, etc.).

A implantação destacor em nossa religião, não foi fruto de opção aleatória, mas sim pautada emseguro e inequívoco conhecimento de quem teve a missão de anunciar a Umbanda.

Que Oxalá nosabençoem sempre!!!

Por  Léo Del Pezzo
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