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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Eu Não Merecia Isso!



“... Por que uns nascemna miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essaposição? Por que para uns nada dá certo, enquanto que para outros tudo parecesorrir?...”

“... As vicissitudes davida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve serjusta. Eis do que cada um deve compenetrar-se bem...”
(Capítulo 5.item 3. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”)


Assumir total responsabilidade por todas as coisasque acontecem em nossa vida, incluindo sentimentos e emoções, é um passodecisivo em direção a nossa maturidade e crescimento interior.

A tendência em acusar a vida, as pessoas, asociedade, o mundo enfim, é tão antiga quanto o gênero humano; e muitos de nóscrescemos aprendendo a raciocinar assim, censurando todos e tudo, nuncaexaminando o nosso próprio comportamento, que na verdade decide a vida em nós efora de nós.

Assimilamos o “mito do vitimismo” nas mais remotasreligiões politeístas, vivenciadas por todos nós durante as várias encarnações,quando os deuses temperamentais nos premiavam ou castigavam de conformidade comsuas decisões arbitrárias.

"Por termos sido vítimas nas mãos dessasdivindades ", é que passamos a usar as técnicas para apaziguar as irasdivinas, comercializando fa­vores com oferendas a Júpiter no Olimpo, a Netunonas ativida­des do oceano, a Vênus nas áreas afetivas e a Plutão, deus dosmortos e dos infernos.

Aprendemos ajustificar com desculpas perfeitas osnossos desastres de comportamento, dizendo que fomos desamparados pelos deuses,que a conjunção dos astros não estava propícia, que a lua era minguante e quenascemos com uma má estrela.

Ainda muitos de nós acreditamos ser vítimas dopecado de Adão e Eva e da crença de um deus judaico que privilegia um povo edespreza os outros, surgindo assim a idéia da hegemonia divina das nações.

As pessoas que acreditam ser “vítimas dafatalidade” continuam a apontar o mundo exterior como culpado dos seusinfortúnios. Recusam absolutamente reconhecer a conexão entre seus modos depensar e os acontecimentos exteriores.

São influen­ciadas pelas velhas crenças e se dizemprejudicadas pela força dos hábitos, pelas cargas genéticas e pela forma comoforam criadas, afirmando que não conseguem ser e fazer o que querem.

Não sabem que são arquitetos de seu destino, nemse conscientizam de que o passado determina o presente, o qual, por sua vez,determina o futuro.

A vítima sente-se impotente e indefesa em face deum des­tino cruel. Sem força nem capacidade de mudar, repetidas vezes afirma:

“Eu não merecia isto”, “A vida é injusta comigo”,nunca lhe ocorrendo, porém, que o seu jeito de ser é que materializa pessoas esituações em sua volta.

Defendem seus gestos e atitudes infelizes dizendo:“Meus problemas são causados por meu lar”, “Os outros sempre se comportam destaforma comigo”.

Desconhecem que as causas dos problemas somos nóse que, ao renascermos, atraímos esse lar para aprendermos a resolver nossosconflitos.

São os nossos comportamentos interiores quemodificam o comportamento dos outros para conosco.

Se somos, pois, constantemente maltratados éporque estamos constantemente nos maltratando e ou maltra­tando alguém.

Ninguém pode fazer-nos agir ou sentir dedeterminada maneira sem a nossa permissão.

Outras pessoas ou situações po­derão estimular-nosa ter certas reações, mas somente nós mesmos determinaremos quais serão e comoserão essas reações.

As for­mas pelas quais reagimos foram moldadaspelas experiências em várias vidas e sedimentadas pela força de nossas crençasinteriores - mensagens gravadas em nossa alma.

Portanto, precisamos assumir o comando de nossavida e sair do posicionamento infantil de criaturas mimadas e frágeis, quereclamam e se colocam como “vítimas do destino.

Admitir a real responsabilidade por nossos atos eatitudes éaceitar a nossa realidade de vida - as metas que alteram a sina denossa existência.

Em vez de atribuirmos aos outros e ao mundo nossasderrotas e fracassos, lembremo-nos de que “as vicissitudes da vida têm, pois,uma causa, e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa”.


Fonte: Livro: Renovando Atitudes - Pelo Espírito Hammed - Francisco do Espirito Santo Neto

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