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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mediunidade e Como saber se Sou Médium



Médium é umapalavra neutra e serve para os dois gêneros. É de origem latina e significamedianeiro, o que está no meio. O médium serve de intermediário entre o mundofísico e o espiritual.

Deste modopodemos afirmar, sem sombra de dúvida, que todos nós somos médiuns, poisdurante nossas vidas teremos alguns sintomas e que sabemos que não são de ordemfísica. Afinal quem é que nunca viu um vulto diferente, um assovio diferente,algumas pancadas, arrastamento de chinelos, vozes, pesadelos, sonhos,premonições, etc, etc. Só não podemos afirmar que somos médiuns ostensivos,aquele que tem contato com os espíritos. Que sinais são apresentados e quepodemos saber que a pessoa é um médium ostensivo?

Nenhum sinalfísico existe que possa dizer que esta ou aquela pessoa é um médium ostensivo.Ninguém veio marcado para isto. É um dom natural que vem com a pessoa, pelaescolha que esta pessoa fez na espiritualidade.

Algunssintomas indicam que a pessoa pode ter mediunidade. Os mais comuns são: suorexcessivo nas mãos e axilas, maçãs do rosto muito vermelhas e quentes, asorelhas ardem, depressão psíquica e instabilidade emocional, melancolia,distúrbios de sono, ou em excesso, ou insônia; perda do equilíbrio do corpo,sensação de desmaio iminente, súbita aceleração dos batimentoscardíacos(taquicardia), fobia e medo de quase tudo, sensação de insegurança.Mas tudo isso vai se estabilizando e desaparecendo conforme o médium canalizade forma mais adequada suas faculdades psíquicas com muito estudo, trabalho edisciplina.

Outrossinais podem surgir como: sensação de presenças invisíveis; sono profundodemais, desmaios e síncopes inexplicáveis; sensações ou idéias estranhas,mudanças repentinas de humor, crises de choro; Ballonement (sensação de inchar,dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado do desdobramentoperispiritual; adormecimento ou formigamento nos braços e pernas; arrepios comoos de frio, tremores, calor, palpitações.

Uma dastarefas mais complexas para o médium novato é conseguir discernir asinfluências que atuam em sua psiquê. Não se questiona mais o fato de que o serhumano sofre interferências de todos os elementos que compõem o universo, eisso inclui as formas pensamento de outros seres. De uma maneira ou de outra,todos os seres humanos são, em maior ou menor grau de intensidade, médiuns pornatureza. Às vezes, a pessoa escreve uma mensagem e não sabe se veio delamesmo, de seu mentor ou de outro espírito. Não tem certeza se foi inspiração oupsicografia. Às vezes pode até alterar o texto que está recebendo de umespírito.

Algumasvezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento,perturbação, desequilíbrio. Se a pessoa    se    perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrioemocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob aação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus. A pessoa que possui taisproblemas precisa ser ajudada até se equilibrar psiquicamente através depasses, vibrações, esclarecimentos doutrinários. Também deve fazer uma consultamédica. Só depois, bem mais tarde, ir para uma mesa mediúnica.

Para odesenvolvimento mediúnico, somente deve ser encaminhado quem esteja equilibradoe doutrinariamente esclarecido e conscientizado.

Amediunidade ostensiva pode ser percebida quando:

a)   houver comprovada vidência ou audição no planoespiritual;

b) se dá otranse psicofônico (falante ) ou psicográfico (escrevente);

c) háprodução de efeitos físicos – sonoros, luminosos, deslocação de objetos, desdobramentos,etc.

Mas naverdade, nenhum destes fenômenos, podem dizer claramente que a pessoa pode serum médium ostensivo. Como descobrir então? Somente com o estudo e a prática damediunidade. Por este motivo temos os desenvolvimentos mediúnicos em quasetodos os centros espíritas. Como se caracteriza esse desenvolvimento? Peloestudo das obras de Kardec e outras similares e da prática. A pessoa deve irpraticando as diversas modalidades de mediunidade: Psicofonia, psicografia,vidência, transporte, desdobramentos, sempre acompanhado de pessoas experientesnestas áreas. A pessoa pode desenvolver uma destas modalidades com facilidade,algumas, apenas pequenos vestígios de uma ou de outra e outras pessoas nadaconseguem. Seu trabalho ficará perdido? Claro que não. Ele não imagina a ajudaque deu aos espíritos inferiores que vieram receber as energias de que precisampara se melhorar. Ser médium é fazer a maior das caridades: a pessoa estádoando seu próprio corpo em auxilio de muitos necessitados.

Se a pessoadescobrir que é um médium escrevente – deve praticar esta modalidade com maisafinco, pois este é o seu tipo, assim como os que se desenvolverem mais para apsicofonia, a vidência, etc.

Émuito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo, curioso e inseguro para saber quem são nossas entidades, como trabalharam,nomes, etc… Todos nós médiuns já passamos por isso…..Quando há as incorporaçõeso médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eufalando ou a entidades, o que vai acontecer agora, o que ele tá fazendo” …..tudo isso faz parte do ínicio, pois ser consciente é perfeitamente normal e nãoé sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza domédium.

Eé nessa fase onde o médium atua muito junto com a entidade, por suaparticipação , ‘interatividade” que é peculiar nesse início, ocorre maiorincidência de uma interferência do médium , sobrepondo a da entidade.

Porém,com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficarmais alheio das manifestações da entidades, pois para ele não terá maismistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência,inclusive de sua própria opinião do que a entidade deveria agir, falar ouconduzir numa consulta.

Muitaspessoas desistem no inicio, por não aceitar sua consciência e não conseguirtrabalhar psicologicamente essa questão e achar que é ele ali e não a entidade.

Denão insistir e entender que as incorporações vão se firmando com o tempo. Poisnossa forma de trabalhar mediunicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espiritismo.E para a Umbanda a afinidade e sintonia nas incorporações é de fato, maisdemorada. E nesse processo de ajustes, equalizações e estabelecer uma sintoniasatisfatória , o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor a própriaentidade, o animismo, porque faz parte desses ajustes. Por isso o médium nãodeve ser permitido ao estarem sob influência das entidades; beber, fumar eprincipalmente, dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não seestabelecer de fato, avaliado pelo dirigente e guias chefes da casa.

Nãoé que não podem ….. é normal as entidades não darem nomes de suas falanges no início,pois o médium ainda não está preparado mediunicamente falando … demora-se umtempo para estabelecer uma sincronia entre a faixa vibratória da entidade com ado médium e somente quando houver harmonia, e com menos risco de animismos porparte do médium, é que elas trazem sua falange.

Antesde tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular,com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas umindicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemoster vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um sóespírito.É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimentocomum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de formadiferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossosguias, então é comum escutar:- Como é o Caboclo X?- Me conte a estória do PretoVelho Y- Como é o ponto riscado do Exu Z?

Issopode ocasionar vários promelhas no início do desenvolvimento, o médium lê umadescrição de que o Caboclo Y fuma. E ele fica com “isso” na cabeça, assim quechega no momento de trabalhar com o seu guia o Caboclo Y (também) ele pede umcharuto, e a partir daí fica mais difícil de romper essa barreira anímicacriada pelo médium.

Ouentão o médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa,“nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quantoa manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.

Praresumir, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, dodesenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai seinterando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc.

Saraváa todos os Médiuns de Umbanda!!!


Fonte: http://umbfeverdadeira.blogspot.com/

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